domingo, 23 de março de 2014

Mais Um Fim-de-semana no Porto



O anterior fim-de-semana foi passado no Porto, e depois de na anterior ida ao Porto ter visitado o café Magestic, desta vez foi tempo para conhecer o parque de Serralves e subir a torre dos clérigos.
O parque de Serralves é uma vasta área verde com 18 hectares, cuja história é a seguinte:
“Provavelmente desenhado por um dos viveiristas da cidade, e inspirado nos modelos victorianos de final de oitocentos, o jardim da Quinta do Lordelo desenvolvia-se nas traseiras da casa com canteiros de formas orgânicas enriquecidos por espécies ornamentais. 
Com uma área menor do que a presente, a propriedade seria sucessivamente ampliada pelo Conde de Vizela com a aquisição de terrenos adjacentes, num processo
de compras que se prolongaria até aos anos 40, atingindo os actuais 18 hectares.
A Quinta do Mata-Sete, também propriedade da família e herdada pelo irmão do Conde de Vizela, é integrada nesta ampliação por permuta com propriedades
urbanas. Na altura da sua inclusão era já caracterizada por estruturas edificadas – pavilhão de caça, celeiro, lagar e casa dos caseiros. 
Após uma visita, em 1925, à Exposition Internationale de Arts Décoratifs et Industriels Modernes, em Paris, Carlos Alberto Cabral decide intervir na quinta,
convidando o arquitecto Jacques Gréber a desenhar um novo jardim. O projecto, cujos desenhos datam de 1932, é caracterizado por um classicismo modernizado,
suavemente Déco, influenciado pelos jardins franceses dos séculos XVI e XVII, integrando alguns elementos do jardim original, nomeadamente o lago, bem
como estruturas agrícolas e de rega das propriedades entretanto em aquisição. Considerado em Portugal um dos primeiros exemplos da arte do jardim da primeira
metade século XX, o jardim de Serralves projectado por Jacques Gréber terá sido o único construído nesse período por um privado, a partir de um projecto
de arquitectura de paisagem. 
Após a venda da propriedade, no início da década de 50, a Delfim Ferreira, Conde de Riba d’Ave, o Parque manteve-se até hoje reconhecível na sua estrutura.
Com a aquisição da propriedade pelo Estado Português em 1986 procederam-se a intervenções que acautelassem situações mais prementes e permitissem a abertura,
faseada, do parque ao público, sob a orientação da Arquitecta Paisagista Teresa Andresen que, tendo feito parte da Comissão Instaladora, assume com a criação
da Fundação,  o cargo de Directora do Parque. “
Informação retirada de:

Vale a pena visitar o parque, é agradável, e atenção, estudantes não pagam! Logo lá está um bom lugar para estudar em paz no meio da natureza.

Quanto a torre dos Clérigos, foi construída entre 1754 e 1763, é da autoria do arquiteto italiano Nicolau Nasoni, tem 75 metros de altura e para chegar ao topo da torre é necessário subir 240 degraus.



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