O anterior fim-de-semana foi passado no Porto, e depois de
na anterior ida ao Porto ter visitado o café Magestic, desta vez foi tempo para
conhecer o parque de Serralves e subir a torre dos clérigos.
O parque de Serralves é uma vasta área verde com 18 hectares,
cuja história é a seguinte:
“Provavelmente desenhado por um dos viveiristas da cidade, e
inspirado nos modelos victorianos de final de oitocentos, o jardim da Quinta do
Lordelo desenvolvia-se nas traseiras da casa com canteiros de formas orgânicas
enriquecidos por espécies ornamentais.
Com uma área menor do que a presente, a propriedade seria
sucessivamente ampliada pelo Conde de Vizela com a aquisição de terrenos
adjacentes, num processo
de compras que se prolongaria até aos anos 40, atingindo os
actuais 18 hectares.
A Quinta do Mata-Sete, também propriedade da família e
herdada pelo irmão do Conde de Vizela, é integrada nesta ampliação por permuta
com propriedades
urbanas. Na altura da sua inclusão era já caracterizada por
estruturas edificadas – pavilhão de caça, celeiro, lagar e casa dos
caseiros.
Após uma visita, em 1925, à Exposition Internationale de
Arts Décoratifs et Industriels Modernes, em Paris, Carlos Alberto Cabral decide
intervir na quinta,
convidando o arquitecto Jacques Gréber a desenhar um novo
jardim. O projecto, cujos desenhos datam de 1932, é caracterizado por um
classicismo modernizado,
suavemente Déco, influenciado pelos jardins franceses dos
séculos XVI e XVII, integrando alguns elementos do jardim original,
nomeadamente o lago, bem
como estruturas agrícolas e de rega das propriedades
entretanto em aquisição. Considerado em Portugal um dos primeiros exemplos da
arte do jardim da primeira
metade século XX, o jardim de Serralves projectado por
Jacques Gréber terá sido o único construído nesse período por um privado, a
partir de um projecto
de arquitectura de paisagem.
Após a venda da propriedade, no início da década de 50, a
Delfim Ferreira, Conde de Riba d’Ave, o Parque manteve-se até hoje reconhecível
na sua estrutura.
Com a aquisição da propriedade pelo Estado Português em 1986
procederam-se a intervenções que acautelassem situações mais prementes e
permitissem a abertura,
faseada, do parque ao público, sob a orientação da
Arquitecta Paisagista Teresa Andresen que, tendo feito parte da Comissão
Instaladora, assume com a criação
da Fundação, o cargo de Directora do Parque. “
Informação retirada de:
Vale a pena visitar o parque, é agradável, e atenção,
estudantes não pagam! Logo lá está um bom lugar para estudar em paz no meio da
natureza.
Quanto a torre dos Clérigos, foi construída entre 1754 e 1763,
é da autoria do arquiteto italiano Nicolau Nasoni, tem 75 metros de altura e
para chegar ao topo da torre é necessário subir 240 degraus.